quinta-feira, 9 de julho de 2009

Borboletas burras...



"Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudouMas nada está igual
Numa noite estranha,a gente se estranha,e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu..."
(Borboletas - Victor e Léo)


É muito fácil a pessoa aprontar, magoar, deitar, rolar, e depois voltar feito um cão arrependido, fingindo que nada aconteceu, como se toda desilusão não passase de um sonho ruim.
Só sabe da dor, quem por ela passou, e digo mais, quem bate não lembra, mais quem apanha, não se esquece jamais...
E tem gente que ainda se sujeita a voltar, como se fosse realmente uma borboleta desgarrada e desprotegida, à espera de um "jardim do sonhos" perfeito, (ainda insisto uma vez pântano, sempre pântano, nunca será jardim...)
"Borboletas sempre voltam porque são burras, o que não falta é jardim de verdade por ai..."

Um comentário:

  1. Concordo MUITO com isso aí. É muito fácil voltar depois que machuca o outro. Mas pra quem foi machucado a cicatriz vai tá sempre ali, lembrando de tudo, e nos deixando inseguras e com medo. Não dá pra ficar fingindo de desmemoriado...

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